quarta-feira, 26 de junho de 2013

NOTICIAS DO MUNDO GAY

Marco Feliciano escolhe relator para seu projeto de lei de plebiscito sobre o casamento gay

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara, o deputado pastor Marco Feliciano (PSC – SP), nomeou o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) como relator de um polêmico projeto de lei do próprio Marco Feliciano que quer que haja um plebiscito sobre o casamento gay no Brasil. Para o deputado, o tema é de interesse nacional e a população deve ser consultada.
O Projeto de Decreto Legislativo foi apresentado em Novembro de 2011 por Marco Feliciano e foi engavetado em dezembro do ano passado depois que o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) pediu vistas para haver maior discussão do tema antes de sua votação. Para Feliciano, o STJ não pode legislar sobre o tema pois não foi eleito pelo povo.
A nomeação e movimentação do projeto foram noticiadas pela coluna Radar Online, da revista Veja, esta semana. Outro projeto polêmico, na mão do pastor que diz que não é preconceituoso e que sai da escuridão é o que tenta derrubar uma proibição do Conselho Federal de Psicologia em prol da cura de gays. O sprojetos podem ir a votação em qualquer momento, e o cenário é propício para uma jogada escusa, já que as atenções da mídia se voltaram para os protestos sobre o aumento da tarifa dos ônibus em todo o país.

Para barrar “cura gay”, deputado tenta resgatar colegas que deixaram Comissão de Direitos Humanos



O deputado Simplício Araújo (PPS-MA) diz que tem procurado os deputados que abandonaram a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para que voltem aos seus postos e o ajudem a fazer oposição ao projeto de cura gay.

Só que o esforço parece dar pouco resultado. O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) garante que não volta de jeito nenhum para a comissão, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Ele argumenta que o retorno dos parlamentares que boicotam a comissão daria legitimidade às decisões lá adotadas.

Jornalista diz que papa não é contra gays e que lobby gay não apóia o casamento homoafetivo



O jornalista e escritor do National Catholic Reporter, Michael Sean Winters, comentou ao Vatican Insider na semana passada sobre as recentes declarações do papa Francisco em encontro com líderes religiosos latino-americanos.
Em entrevista, ele descreveu que a reunião com a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos foi um encontro informal, acessível e sincero. Ao citar o lobby gay, o jornalista acredita que o papa não falava dos abusos cometidos nas igrejas, sobretudo nos EUA, pois o papa entende, além de não ter nada contra gays, que a pedofilia nada tem a ver com a homossexualidade.

“Não acredito, ao menos não diretamente. Eu não acho que ele faça uma associação entre homossexualidade e abusos. As pessoas que cometem abusos, na Igreja e fora dela, são adultos de várias tendências sexuais, que não deveriam ter acesso às crianças. O problema não é exclusivamente dos gays” disse o jornalista que ainda falou do tal lobby gay no Vaticano.

“É um problema que existe dentro do Vaticano. Sabemos que ele existe, porque estava presente no famoso relatório dos três cardeais. No entanto, não existe uma distinção ideológica dentro da Igreja entre heterossexuais e gays. Ao contrário, no mínimo o oposto é verdadeiro: os prelados homossexuais muitas vezes são os mais conservadores e tradicionalistas, decididamente contrários a qualquer abertura com relação a temas como o casamento gay ou a igualdade de direitos. O problema é que, às vezes, eles se unem em grupos para defender seus próprios interesses, e isso é inaceitável para o Papa. Francisco quer reformar a Cúria, para libertá-la de todos os lobbies e as correntes que a impedem de funcionar como deveria. Portanto, ele critica o grupo dos gays assim como criticaria qualquer outra formação interna que vise a condicionar o trabalho do Vaticano”, revela o pesquisador.

Ele comentou ainda da falta de claridade nos procedimentos internos do Vaticano aos religiosos condenados ou acusados de pedofilia. E reiterou a vontade do novo para de derrubar muros e reformar a Igreja

Abuso sexual dentro do Vaticano estaria sendo investigado por Ministério Público italiano e teria causado renúncia de Bento XVI



O Ministério Público de Savona estaria promovendo uma investigação há dois anis sobre orgias e abusos sexuais envolvendo jovens menores dentro do Vaticano. A afirmação é da associação L’ Abuso, entidade fundada por Francesco Zanardi, que se diz vítima de abusos sexuais cometidos por clérigos importantes do Vaticano na década de 90. Os crimes teriam sido denunciados no “Vatileaks” e teriam causado a renúncia de Bento XVI no início do ano. Zanardi afirma que a]manteve encontros regulares, com padres, bispos, cardeais e jovens menores dentro do Vaticano. 
Em uma coletiva de imprensa este mês, em Savona, Norte da Itália, Zanardi e Kevin Annett, da International Tribunal into Crimes of Church and State, ITCCS, organização que representa vítima de pessoas vítimas de tortura e crimes da Igreja falaram sobre o caso. Eles afirmam que muita gente do alto escalão do Vaticano tiveram envolvimento nos crimes ou acobertamento dos mesmos.

Eles querem que o tratado que não leva membros do Vaticano e crimes cometidos em território do Estado do Vaticano sejam levados à Justiça italiana seja modificado e acusam ainda o ex papa de ter renunciado e ficado enclausurado para abafar as denúncias de que ele teria conhecimento. Eles querem ainda extraditar o papa Bento XVI para os EUA para que ele responda por ter ajudado os padres estupradores e a encobertar os casos da Justiça. Em Setembro, o grupo promete iniciar uma forte campanha com objetivo de tirar das sombras os casos de pedofilia e outros crimes na igreja.

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