quarta-feira, 26 de junho de 2013

Nick Ayler


Nick Ayler, nascido em 1987, em Las Vegas, Nevada, EUA, é um modelo americano.

Crescendo, Ayler se mudou 18 vezes diferentes durante o ensino médio, ensino médio e ensino fundamental, de modo que ele nunca tinha tido tempo para tomar um esforço sério e colocá-lo em direção ao seu sonho de um dia ser um modelo.


Em 2008, Ayler, estava finalmente pronto. Ele tem feito campanhas para "Abercrombie & Fitch", "TYORI menswear", "Apple", bem como enfeitando as páginas de várias revistas, incluindo "DNA", "Mens Exercício" e "Bello", só para citar alguns. Ele também fez aparições em filmes como "Holy Rollers" e "combate", e programas de TV como "Army Wives" e "misericórdia".

Além da modelagem, outra paixão de Ayler é a música. Ele tem sido um deejay desde que ele tinha 14 anos, tendo viajado para cima e para baixo na costa leste mostrando um pouco de sua mistura, MC, e multidão habilidades de controle. Ele é um dançarino fluente em jazz, hip-hop, da torneira e um baterista veterano de 7 anos - mantendo assim uma batida para qualquer tipo de música, é o que ele faz.
Algumas características que ele usaria para descrever a si mesmo: pontual, determinado, ambicioso, out-going, e de mente aberta.








CASAMENTO GAY

CASAMENTO GAY NO MUNDO

Esta é a hora... de acabar com a discriminação no casamento!

Mesmo sem direito legal, casal gay realiza casamento simbólico na Itália




Com informações do The New York Times

União de Massimiliano Benedetto e Giuseppe Ilaria expõe situação do país predominantemente católico, um dos poucos da Europa que não garante direitos legais aos parceiros homossexuais


Em quase todos os sentidos, o casamento foi bem tradicional. Como não poderia deixar de ser, a trilha sonora era de música era romântica. Trocando anéis de brilhantes, os noivos disseram seus votos com os olhos mareados, selando a união com um beijo apaixonado debaixo de uma barulhenta salva de palmas.

Mas do ponto de vista legal, o matrimônio de Massimiliano Benedetto e Giuseppe Ilaria , realizado no último mês de maio, foi puramente simbólico, já que o país deles, a Itália, não reconhece legalmente o casamento gay.

"Esta celebração não é legal", constata Imma Battaglia , uma das mais proeminentes ativistas dos direitos dos homossexuais da Itália. Foi ela quem oficiou a cerimônia em um hotel de luxo de Roma. "Gays são acusados ??de representar algo perigoso para a família. Mas é exatamente o contrário disso. Massimiliano e Giuseppe estão apenas cumprindo um desejo que reforça o conceito de família", constata ela.

Apesar de não ser legal, o gesto de Massimiliano e Giuseppe representa um ato político, para que a Itália legalize o casamento gay, como já fizeram recentemente o Uruguai e a Nova Zelândia
.


A Itália é um dos poucos países da Europa que não reconhece de nenhuma maneira as uniões do mesmo sexo. Há anos, as tentativas de legalizar o casamento gay naufragam no parlamento italiano. Os partidos de centro-esquerda são indiferentes ao assunto, enquanto os de centro-direita o trata de maneira hostil.

"Nós amamos nossos meninos, como um italiana me sinto um pouco envergonhada", confessa Marinella Benedetto , a mãe de Massimiliano, que o acompanhou o filho até o altar. "Mas os tempos estão amadurecendo para a mudança, que só precisa de um empurrão para ir para frente", prossegue, esperançosa.


Quando o anunciou a cerimônia, o casal foi parar nas manchetes dos jornais italianos. "Um amigo nosso, que veio de Nova York para o casamento, me disse que não conseguia entender toda a polêmica que nossa união provocou", revela Massimiliano.

"Muita gente nos perguntou: 'Por que vocês não se casam no exterior?'", conta Giuseppe. "Mas é importante para nós que a cerimônia fosse em Roma, para que nossas famílias pudessem participar. Não fazia sentido ser algo diferente disso", responde o questionamento.


Organizador de casamento para parceiros do mesmo sexo, Egizia Mondini classificou o casamento de Massimiliano e Giuseppe como parte de uma revolução cultural maior. No entanto, ele se resigna diante da falta de reconhecimento legal do amor dele e do seu marido. "Meu companheiro tem os mesmos direitos que uma babá teria sobre a nossa filha”, lamenta.

Curiosamente, o povo italiano parece ser mais progressista que os seus políticos. Um estudo de 2011, feita pela agência de estatísticas Istat, mostrou que 63% dos italianos são a favor de que casais gays tenham os mesmos direitos que os pares heterossexuais. 



"Nossos políticos não tiveram a coragem de lutar contra este problema", aponta Giuseppina La Delfa , presidente da Famiglie Arcobaleno, uma associação de pais gays. "Eles colocaram suas carreiras em primeiro lugar, eles têm medo de perturbar a opinião pública”, acrescenta.

Alguns críticos locais, apontam a influência religiosa do Vaticano sobre os políticos como o principal obstáculo para a aprovação de legislação dos direitos dos homossexuais. Por outro lado, outros formadores de opinião dizem que isso é só uma desculpa.

Manifestante contra casamento gay invade final de Roland Garros


Um torcedor tentou invadir a Philippe Chatrier, quadra central do complexo de Roland Garros, durante a final da competição de simples masculina. Com um sinalizador na mão, uma máscara e sem camisa, o torcedor em questão protestava contra a aprovação do casamento gay na França, segundo informa a agência AFP.

O torcedor tentou invadir a quadra quando o espanhol Rafael Nadal se preparava para sacar em 5/1 para fechar o segundo set diante do compatriota David Ferrer.

O fã chegou a colocar os pés sobre a quadra de saibro, mas foi rapidamente contido pela ação de seguranças. Ele estava sem camisa e em sua barriga estava escrita a frase, em inglês, kids rights ("direitos das crianças"). De acordo com a agência, ele protestava contra a lei que aprova o casamento gay, promulgada pelo presidente francês François Hollande no último dia 18 de maio.

A interrupção, mesmo que rápida, chegou a desconcentrar Nadal. Este perdeu o game de serviço e viu Ferrer diminuir a desvantagem para 5/2. Na sequência, porém, o hepctacampeão de Roland Garros obteve nova quebra de saque e confirmou a vitória no segundo set por 6/2. Ele já havia vencido a primeira parcial por 6/3. O número 4 do mundo venceria ainda o terceiro set de novo por 6/3 para confirmar o octacampeonato de Roland Garros.

Durante a final, foi vista nas arquibancadas uma faixa que também protestava contra o casamento gay, com a inscrição France tramples on children's rights (A França pisoteia os direitos das crianças). Pouco antes da tentativa de invasão do torcedor, já havia ocorrido um princípio de confusão nas arquibancadas, provocada exatamente por ativistas contrários ao casamento gay.

Também mascarados e sem camisa, quatro torcedores estenderam outra faixa na Suzanne Lenglen, quadra secundária de Roland Garros, na qual pediam a renúncia do presidente François Hollande. Esses fãs também portavam sinalizadores.

NOTICIAS DO MUNDO GAY

Marco Feliciano escolhe relator para seu projeto de lei de plebiscito sobre o casamento gay

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara, o deputado pastor Marco Feliciano (PSC – SP), nomeou o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) como relator de um polêmico projeto de lei do próprio Marco Feliciano que quer que haja um plebiscito sobre o casamento gay no Brasil. Para o deputado, o tema é de interesse nacional e a população deve ser consultada.
O Projeto de Decreto Legislativo foi apresentado em Novembro de 2011 por Marco Feliciano e foi engavetado em dezembro do ano passado depois que o deputado Ronaldo Fonseca (PR-DF) pediu vistas para haver maior discussão do tema antes de sua votação. Para Feliciano, o STJ não pode legislar sobre o tema pois não foi eleito pelo povo.
A nomeação e movimentação do projeto foram noticiadas pela coluna Radar Online, da revista Veja, esta semana. Outro projeto polêmico, na mão do pastor que diz que não é preconceituoso e que sai da escuridão é o que tenta derrubar uma proibição do Conselho Federal de Psicologia em prol da cura de gays. O sprojetos podem ir a votação em qualquer momento, e o cenário é propício para uma jogada escusa, já que as atenções da mídia se voltaram para os protestos sobre o aumento da tarifa dos ônibus em todo o país.

Para barrar “cura gay”, deputado tenta resgatar colegas que deixaram Comissão de Direitos Humanos



O deputado Simplício Araújo (PPS-MA) diz que tem procurado os deputados que abandonaram a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados para que voltem aos seus postos e o ajudem a fazer oposição ao projeto de cura gay.

Só que o esforço parece dar pouco resultado. O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) garante que não volta de jeito nenhum para a comissão, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

Ele argumenta que o retorno dos parlamentares que boicotam a comissão daria legitimidade às decisões lá adotadas.

Jornalista diz que papa não é contra gays e que lobby gay não apóia o casamento homoafetivo



O jornalista e escritor do National Catholic Reporter, Michael Sean Winters, comentou ao Vatican Insider na semana passada sobre as recentes declarações do papa Francisco em encontro com líderes religiosos latino-americanos.
Em entrevista, ele descreveu que a reunião com a Confederação Latino-Americana e Caribenha de Religiosos foi um encontro informal, acessível e sincero. Ao citar o lobby gay, o jornalista acredita que o papa não falava dos abusos cometidos nas igrejas, sobretudo nos EUA, pois o papa entende, além de não ter nada contra gays, que a pedofilia nada tem a ver com a homossexualidade.

“Não acredito, ao menos não diretamente. Eu não acho que ele faça uma associação entre homossexualidade e abusos. As pessoas que cometem abusos, na Igreja e fora dela, são adultos de várias tendências sexuais, que não deveriam ter acesso às crianças. O problema não é exclusivamente dos gays” disse o jornalista que ainda falou do tal lobby gay no Vaticano.

“É um problema que existe dentro do Vaticano. Sabemos que ele existe, porque estava presente no famoso relatório dos três cardeais. No entanto, não existe uma distinção ideológica dentro da Igreja entre heterossexuais e gays. Ao contrário, no mínimo o oposto é verdadeiro: os prelados homossexuais muitas vezes são os mais conservadores e tradicionalistas, decididamente contrários a qualquer abertura com relação a temas como o casamento gay ou a igualdade de direitos. O problema é que, às vezes, eles se unem em grupos para defender seus próprios interesses, e isso é inaceitável para o Papa. Francisco quer reformar a Cúria, para libertá-la de todos os lobbies e as correntes que a impedem de funcionar como deveria. Portanto, ele critica o grupo dos gays assim como criticaria qualquer outra formação interna que vise a condicionar o trabalho do Vaticano”, revela o pesquisador.

Ele comentou ainda da falta de claridade nos procedimentos internos do Vaticano aos religiosos condenados ou acusados de pedofilia. E reiterou a vontade do novo para de derrubar muros e reformar a Igreja

Abuso sexual dentro do Vaticano estaria sendo investigado por Ministério Público italiano e teria causado renúncia de Bento XVI



O Ministério Público de Savona estaria promovendo uma investigação há dois anis sobre orgias e abusos sexuais envolvendo jovens menores dentro do Vaticano. A afirmação é da associação L’ Abuso, entidade fundada por Francesco Zanardi, que se diz vítima de abusos sexuais cometidos por clérigos importantes do Vaticano na década de 90. Os crimes teriam sido denunciados no “Vatileaks” e teriam causado a renúncia de Bento XVI no início do ano. Zanardi afirma que a]manteve encontros regulares, com padres, bispos, cardeais e jovens menores dentro do Vaticano. 
Em uma coletiva de imprensa este mês, em Savona, Norte da Itália, Zanardi e Kevin Annett, da International Tribunal into Crimes of Church and State, ITCCS, organização que representa vítima de pessoas vítimas de tortura e crimes da Igreja falaram sobre o caso. Eles afirmam que muita gente do alto escalão do Vaticano tiveram envolvimento nos crimes ou acobertamento dos mesmos.

Eles querem que o tratado que não leva membros do Vaticano e crimes cometidos em território do Estado do Vaticano sejam levados à Justiça italiana seja modificado e acusam ainda o ex papa de ter renunciado e ficado enclausurado para abafar as denúncias de que ele teria conhecimento. Eles querem ainda extraditar o papa Bento XVI para os EUA para que ele responda por ter ajudado os padres estupradores e a encobertar os casos da Justiça. Em Setembro, o grupo promete iniciar uma forte campanha com objetivo de tirar das sombras os casos de pedofilia e outros crimes na igreja.

RELATO PESSOAIS

Tem sempre uma luz que brilha na escuridão







Boa noite, sou fã do blog há cerca de cinco anos, aqui vi vários filmes que baixei; aqui é que me acrescentaram muitas coisas e hoje gostaria de compartilhar minha experiência com vocês que acho que poderá mudar muitas vidas.



Eu cresci na zona rural num município de Minas e tive toda uma vida cerca de amor, carinho e ao mesmo tempo de muito controle por parte da minha mãe que controlava a casa e a mim mais ainda.sempre fui muito alegre, comunicativo, o que me rendeu popularidade na escola, mais com os professores do que alunos, porque eles sempre me viram como aberração. Acho que não é exagero dizer isso, para eles o fato de eu não jogar futebol e não curtir nenhum esporte que praticavam nas aulas de educação física e não gostar do papo idiota dos meninos era algo muito estranho, e logo no início eu já fui eleito a bichinha da escola. Durante todo o ensino fundamental isso me perseguiu, me deprimiu e não tinha para onde nem para quem correr.



Por fim chegou o ensino médio e fui estudar na cidade, tive sorte, finalmente me livrei dos colegas que se arrastaram atrás de mim durante longos nove anos. Finalmente fui tratado simplesmente como um colega de classe que era inteligente, divertido e sociável. E para completar, tive minha homossexualidade aceita, sem restrições e  melhor sem ser alvo de piadas.



 Quanto terminei o ensino médio continuei a morar na fazenda e cada vez mais tinha a certeza que deveria fugir dali o quanto antes. Passado uns dois anos finalmente fui morar na cidade e o melhor, sozinho. Aquilo me acrescentou tanto, finalmente estar sozinho para dar rumo á minha vida sem está ao lado da minha mãe me controlando e censurando e me  sufocando de proteção. Fiquei nessa cidade por dois anos, até que fiquei desempregado e vi que novamente era hora de partir.  Contando com as amizades  que possuía na cidade onde já moro há quatro anos, consegui um emprego e me instalei aqui; e aqui começa um mundo de descobertas que eu não soube controlar a forma de vive-las .



Perdi-me em baladas, bebedeiras, era tão bom encontrar pessoas que ao mesmo tempo me divertiam, me desejavam. Nesse turbilhão de diversões e  novidades eu não percebi o quanto estava carente e me envolvendo com coisas que não me preencheriam por muito tempo e nem me dariam a evolução que eu desejei a vida toda. Aquilo me absorvia, me viciei, cheguei a ponto de ter que sair de casa todo fim de semana. Precisava, beber, dançar, transar. Precisava me sentir vivo, e principalmente desejado.



Mas chegou em um ponto que vi que aquilo já não me satisfazia e que eu estava no caminho oposto do que sempre quis ser, e fui diminuindo o ritmo das saídas, fui selecionando cada vez mais e melhor com quem me relacionava, principalmente na cama. Até que um dia um dia véspera de fim de ano, pra variar eu estava numa das fases que minha vaidade estava em alta; então decidi fazer uma dieta para melhor meu desempenho na academia e ter melhores resultados; estava dando muito certo e nesse embalo, decidi  procurar uma dermatologista para corrigir uma rugas de expressão, tinha decidido virar o ano me sentindo magnífico com a sensação de que iria chegar aos trinta  na melhor forma física possível e fazer do ano de 2013 um ano no qual me sentiria excelente, super a vontade comigo mesmo.



Para minha surpresa, no fim da consulta com a dermatologista, ela se virou para mim e perguntou que manchas eram aquelas em meu rosto; eu disse que elas eram o segundo motivo que me levava lá. Ela meio sem jeito disse: elas são sintomas de DST. Vou te pedir que faça teste de HIV e  sífilis, e me disse  não se preocupe não há de ser nada, faça os teste e me traga e vamos fazer o procedimento de aplicação de botox. Saí de lá e fui direto ao laboratório, fiz os testes, que ficaram prontos dois dias depois. Foi quando meu mundo caiu!



A principio, o médico que me atendeu para ver os resultados, era um urologistas, porque não quis voltar lá, queria um médico  mais adequado pra ver os exames. Ele me disse que tinham dado negativos, mas que como estava com sintomas  evidentes de sífilis, iria me receitar Bezetacil, que eu poderia tomar  ali mesmo no hospital  ou então no hemocentro.



Não sei porque, algo me dizia pra ir ao hemocentro e foi o que fiz. Cheguei em casa, entrei na internet e pesquisei como chegar até lá e liguei pra saber até que horas funcionariam. Chegando lá, um enfermeiro me atendeu, deu as injeções, uma em cada nádega; nossa como doeram! Ele me perguntou se poderia fazer alguns testes, disse que sim, então ele pegou uma agulha espetou  um dos meus dedos e colheu umas quatro gotas de sangue e pediu que eu aguardasse que me chamaria de volta em questão de minutos.



Fiquei sentado na sala de espera, super calmo e logo ele me chamou e me disse que os dois testes haviam dado positivos, e me perguntou se Havaí feito transfusão de sangue; disse que não e então perguntou se eu havia transado sem camisinha, e eu disse que sim; me perguntou, se era com parceiro ou parceira, se eram fixos ou não, e eu disse que não eram fixos. Aí veio a clássica pergunta: por que transou sem camisinha? Deu vontade de responder: porque fui idiota a ponto de não acreditar que aconteceria comigo, ah sei lá.



Fui para casa fazendo um esforço fora do comum para  não cair em desespero e dizia pra mim mesmo esta tudo bem e vai continuar assim. Contei para um amigo que também havia se descoberto há poucos dias, me consolou e me tranqüilizei um pouco, mas em questão de minutos comecei a arder em febre e cai numa crise de choro.



O amigo que mora comigo não estava em casa o que dei graças a Deus, não queria que ele soubesse. Aguentei até três horas da madrugada, aquele mal estar, e decidi pegar um moto taxi e ir para o hospital. Cheguei lá, disse tudo o que tinha acontecido, me deram mais medicação e pediram uns exames que fiz lá mesmo. Fiquei no hospital até o dia amanhecer. Me sentia tão desamparado, vazio, como há muito não me sentia.



Finalmente, lá por volta das nove da manha outro médico me atendeu de novo, disse que minha imunidade estava reagindo e sugeriu que eu procurasse um infectologista. Voltei pra casa vazio, triste e pensando em como seguir em frente.



Passei o natal e o réveillon com o assunto martelando na cabeça. No trabalho fazia um esforço sobre humano para não notarem que eu não estava bem; porque eu sempre fui referência no quesito alegria la na empresa.



2013 começou e eu havia jogado para o alto minha dieta, minha aplicação de botox e passei a fazer um esforço enorme para seguir em frente e acreditar que a vida poderia ser feliz e cheia de realizações como sempre acreditei. Mas toda hora me lembrava de que tinha o vírus e me deprimia. Levei uns três meses para ficar um pouco tranquilo. E passei a pensar que precisava compartilhar isso com alguém, mas como pessoas conhecidas não tinha coragem. Passei a freqüentar o site da UOL e acessar a sala destinada a  pessoas com HIV, e fui ficando mais à vontade e otimista.



Hoje, quase sete meses após a descoberta, concluí, ou melhor reconcluí, que minha vida não é tão diferente das de outras pessoas. O HIV é só um detalhe que aspira mais um pouco de cuidado e de que estar na hora de seguir em uma nova direção, vivendo de forma mais intensa, só que desta vez de acordo minha verdadeira essência, buscando aquilo que me acrescenta e não aquilo que me faz voltar atrás.



Espero que vocês leiam de verdade meu texto e me ajudem a dizer a outras pessoas que estão por ai desesperadas na busca por prazeres. a fazê-los de forma consciente, porque é perfeitamente possível viver como HIV, mas viver sem ele em seu DNA é mil vezes melhor e mais leve.

Belo casal Ex-NSync que se assumiu gay posa ao lado de novo namorado em campanha.



Lance Bass, ex-integrante do N'Sync que assumiu a homossexualidade em 2006, acaba de posar ao lado do novo namorado, Michael Turchin, para o fotógrafo Ricky Middlesworth. Eles estão juntos há mais de dois anos.

O casal também vai estrelar uma campanha publicitária em breve, e enquanto isso, Lance postou o resultado nas redes sociais.

Jake Robinson interpreta o gay super in Bennet no seriado The Carrie Diaries. Nós falamos com ele



Batemos um longo papo com Jake Robinson, ator que intrpreta o gay Bennet em The Carries Diaries

Antes do sexo e da cidade, em sua época no ensino médio, nos anos 80, Carrie Bradshaw foi uma adolescente do subúrbio norte-americano que sonhava com a Big Apple e aprendia suas primeiras lições sobre amor, amizade e sexo.

Em The Carrie Diaries (Boomerang, 19h), vemos as origens de Carrie (vivida na nova versão pela jovem Anna Sophia Robb e que anteriormente foi interpretada pela célebre Sarah Jessica Parker em Sex and The City). A versão jovem da fashionista de Nova York tem algumas características marcantes que não mudaram com o tempo, entre elas viver cercada por homens gays como o amigo Walt (Brendan Dooling) e o colega de trabalho Bennet (Jake Robison).



Aproveitando a recente estreia da atração no Brasil, Jake Robinson deu uma entrevista exclusiva à JUNIOR e conta como adora interpretar um personagem abertamente gay numa série teen. 
Como você obteve o papel de Bennet em Carrie Diaries?

Bennet foi o terceiro papel para o qual eu fiz uma audição em The Carrie Diaries. O primeiro foi Seth, e eles gostaram muito de mim, mas não para aquele papel. Depois fiz uma audição para George Silver, aquele cara que leva Carrie a um baile incrível e faz ciúme para Sebastian bem no final da temporada, e eles quase quiseram que eu fizesse o papel, mas outro ator o fez. Quando estava sem esperanças, me ligaram e pediram que eu fizesse um teste para o papel de Bennet, testamos ângulos, textos e notas e finalmente consegui!

Quando lhe disseram que você tinha conseguido o papel, qual a primeira coisa que veio na sua cabeça?
Eu estava num aeroporto com a minha namorada, indo pra Flórida, me ligaram e eu fiquei muito feliz. Aí minha namorada disse “Oh! Agora finalmente você pode me levar para um cruzeiro!”. Foi muito bom mesmo fazer esse papel, eu sou um ator muito novo, fazer o Bennet é importante para a minha carreira.
Bennet não é um personagem fácil, a começar por ser um personagem gay. Qual a importância que você dá ao Bennet na sua carreira?

Bennet é meu maior personagem até agora. Eu amo o fato de que ele seja abertamente gay, pois acredito que uma das minhas funções como ator é interpretar personagens que dão uma leitura de mundo atual. Na Suprema Corte dos Estados Unidos, e em boa parte do mundo também, um dos tópicos mais discutidos é o casamento igualitário. Fazer um papel como esse dá visibilidade e abertura para a discussão. Além disso, Bennet é muito confiante e isso dá um pouquinho de confiança e esperança a adolescentes e jovens gays que se sentem perdidos ou desorientados. O que é um presente.

Como você mesmo disse, no momento vivemos um intenso debate sobre o casamento gay. Você acha que Bennet ajuda em algum ponto nesse diálogo?

Definitivamente! (risos). Eu cresci cercado por homossexuais, mas aqui mesmo nos Estados Unidos, existem pessoas que não têm a oportunidade de conviver com gays. Dar vida a um personagem que é amável, confiante, determinado e gay é maravilhoso, e eu espero que ajude nesse debate sim.
O que você tem em comum com Bennet?

Acho que temos mais em comum do que você pensa! Nós dois crescemos no Middle West, em cidades pequenas e bem conservadoras, fizemos transições para cidades grandes, como New York. Bennet também é muito ambicioso em sua carreira e faz tudo do seu jeito na Interview Magazine. Ele é aquele cara que corre atrás de seus sonhos e daquilo que quer. Isso é bem similar entre a gente. Há também a parte onde Bennet funciona como um mentor para Walt. Acredito que meus amigos mais novos que são atores me vêem como uma espécie de mentor, eu sempre tento dar dicas pra eles, sobre como atuar e até como se mudar para New York. A relação de Bennet e Waltz funciona assim, ele vê pureza naquele garoto e o vê perdido, talvez ele se sentisse assim no passado e agora tenta ajudá-lo, vendo-o como ele realmente é.
Como você sente trabalhando ao lado de talentos tão jovens, como AnnaSophia, Brendan Dooling?
É maravilhoso! Eles são tão humildes e carinhosos! É delicioso trabalhar com pessoas tão legais quanto eles.

Bom... Quando contei a alguns amigos que faria a entrevista eles queriam muito saber isso: como foi beijar Brendan Dooling?
Foi ótimo! (risos). É engraçado, na verdade, porque beijos de TV e cinema nunca são intimistas e nem românticos, porque literalmente, existem mil câmeras apontadas, bem em frente ao seu rosto, sabe? Nunca é glamuroso! Você apenas tem de beijar e pensar “Ah, ok, tomara que isso fique bem na câmera!”. Em um episódio, numa tomada externa, muitas pessoas ficaram assistindo aquele beijo e eu fiquei bastante nervoso, foi a primeira vez que beijei um homem! (risos).

“Sex and The City” foi um programa icônico para a cultura gay. “The Carrie Diaries” e “Smash”, série em que você participou, também trazem elementos da identidade LGBT. Na sua opinião, qual o papel da cultura gay na TV?

Honestamente, eu acho que a cultura gay só tende a crescer na televisão e no cinema. “Brockeback Mountain” foi muito revolucionário, e isso que estamos vendo é apenas o começo. Homossexualidade é normal e é uma realidade, e obviamente deve estar na TV. É legal ver como isso cresce de maneiras diferentes. Hoje em dia, existem famílias retratadas na televisão, com dois pais gays ou duas mulheres.
Não sei talvez você vá ficar chocado, mas aqui no Brasil, nós ainda não tivemos nenhum beijo gay nas novelas..
Sério?!

Sim! E os americanos têm, de forma natural, vários beijos gays em inúmeros seriados.
Bom, isso me entristece. Porém, grande parte das produções televisivas são produzidas aqui. Então faz sentido que vocês não tenham tido ainda um beijo gay. Isso deve fazer com que Carrie Diaries seja ainda mais atraente, não é? (risos). É muito divertido e importante retratar isso em um seriado para um público jovem.