quarta-feira, 26 de junho de 2013

Belo casal Ex-NSync que se assumiu gay posa ao lado de novo namorado em campanha.



Lance Bass, ex-integrante do N'Sync que assumiu a homossexualidade em 2006, acaba de posar ao lado do novo namorado, Michael Turchin, para o fotógrafo Ricky Middlesworth. Eles estão juntos há mais de dois anos.

O casal também vai estrelar uma campanha publicitária em breve, e enquanto isso, Lance postou o resultado nas redes sociais.

Jake Robinson interpreta o gay super in Bennet no seriado The Carrie Diaries. Nós falamos com ele



Batemos um longo papo com Jake Robinson, ator que intrpreta o gay Bennet em The Carries Diaries

Antes do sexo e da cidade, em sua época no ensino médio, nos anos 80, Carrie Bradshaw foi uma adolescente do subúrbio norte-americano que sonhava com a Big Apple e aprendia suas primeiras lições sobre amor, amizade e sexo.

Em The Carrie Diaries (Boomerang, 19h), vemos as origens de Carrie (vivida na nova versão pela jovem Anna Sophia Robb e que anteriormente foi interpretada pela célebre Sarah Jessica Parker em Sex and The City). A versão jovem da fashionista de Nova York tem algumas características marcantes que não mudaram com o tempo, entre elas viver cercada por homens gays como o amigo Walt (Brendan Dooling) e o colega de trabalho Bennet (Jake Robison).



Aproveitando a recente estreia da atração no Brasil, Jake Robinson deu uma entrevista exclusiva à JUNIOR e conta como adora interpretar um personagem abertamente gay numa série teen. 
Como você obteve o papel de Bennet em Carrie Diaries?

Bennet foi o terceiro papel para o qual eu fiz uma audição em The Carrie Diaries. O primeiro foi Seth, e eles gostaram muito de mim, mas não para aquele papel. Depois fiz uma audição para George Silver, aquele cara que leva Carrie a um baile incrível e faz ciúme para Sebastian bem no final da temporada, e eles quase quiseram que eu fizesse o papel, mas outro ator o fez. Quando estava sem esperanças, me ligaram e pediram que eu fizesse um teste para o papel de Bennet, testamos ângulos, textos e notas e finalmente consegui!

Quando lhe disseram que você tinha conseguido o papel, qual a primeira coisa que veio na sua cabeça?
Eu estava num aeroporto com a minha namorada, indo pra Flórida, me ligaram e eu fiquei muito feliz. Aí minha namorada disse “Oh! Agora finalmente você pode me levar para um cruzeiro!”. Foi muito bom mesmo fazer esse papel, eu sou um ator muito novo, fazer o Bennet é importante para a minha carreira.
Bennet não é um personagem fácil, a começar por ser um personagem gay. Qual a importância que você dá ao Bennet na sua carreira?

Bennet é meu maior personagem até agora. Eu amo o fato de que ele seja abertamente gay, pois acredito que uma das minhas funções como ator é interpretar personagens que dão uma leitura de mundo atual. Na Suprema Corte dos Estados Unidos, e em boa parte do mundo também, um dos tópicos mais discutidos é o casamento igualitário. Fazer um papel como esse dá visibilidade e abertura para a discussão. Além disso, Bennet é muito confiante e isso dá um pouquinho de confiança e esperança a adolescentes e jovens gays que se sentem perdidos ou desorientados. O que é um presente.

Como você mesmo disse, no momento vivemos um intenso debate sobre o casamento gay. Você acha que Bennet ajuda em algum ponto nesse diálogo?

Definitivamente! (risos). Eu cresci cercado por homossexuais, mas aqui mesmo nos Estados Unidos, existem pessoas que não têm a oportunidade de conviver com gays. Dar vida a um personagem que é amável, confiante, determinado e gay é maravilhoso, e eu espero que ajude nesse debate sim.
O que você tem em comum com Bennet?

Acho que temos mais em comum do que você pensa! Nós dois crescemos no Middle West, em cidades pequenas e bem conservadoras, fizemos transições para cidades grandes, como New York. Bennet também é muito ambicioso em sua carreira e faz tudo do seu jeito na Interview Magazine. Ele é aquele cara que corre atrás de seus sonhos e daquilo que quer. Isso é bem similar entre a gente. Há também a parte onde Bennet funciona como um mentor para Walt. Acredito que meus amigos mais novos que são atores me vêem como uma espécie de mentor, eu sempre tento dar dicas pra eles, sobre como atuar e até como se mudar para New York. A relação de Bennet e Waltz funciona assim, ele vê pureza naquele garoto e o vê perdido, talvez ele se sentisse assim no passado e agora tenta ajudá-lo, vendo-o como ele realmente é.
Como você sente trabalhando ao lado de talentos tão jovens, como AnnaSophia, Brendan Dooling?
É maravilhoso! Eles são tão humildes e carinhosos! É delicioso trabalhar com pessoas tão legais quanto eles.

Bom... Quando contei a alguns amigos que faria a entrevista eles queriam muito saber isso: como foi beijar Brendan Dooling?
Foi ótimo! (risos). É engraçado, na verdade, porque beijos de TV e cinema nunca são intimistas e nem românticos, porque literalmente, existem mil câmeras apontadas, bem em frente ao seu rosto, sabe? Nunca é glamuroso! Você apenas tem de beijar e pensar “Ah, ok, tomara que isso fique bem na câmera!”. Em um episódio, numa tomada externa, muitas pessoas ficaram assistindo aquele beijo e eu fiquei bastante nervoso, foi a primeira vez que beijei um homem! (risos).

“Sex and The City” foi um programa icônico para a cultura gay. “The Carrie Diaries” e “Smash”, série em que você participou, também trazem elementos da identidade LGBT. Na sua opinião, qual o papel da cultura gay na TV?

Honestamente, eu acho que a cultura gay só tende a crescer na televisão e no cinema. “Brockeback Mountain” foi muito revolucionário, e isso que estamos vendo é apenas o começo. Homossexualidade é normal e é uma realidade, e obviamente deve estar na TV. É legal ver como isso cresce de maneiras diferentes. Hoje em dia, existem famílias retratadas na televisão, com dois pais gays ou duas mulheres.
Não sei talvez você vá ficar chocado, mas aqui no Brasil, nós ainda não tivemos nenhum beijo gay nas novelas..
Sério?!

Sim! E os americanos têm, de forma natural, vários beijos gays em inúmeros seriados.
Bom, isso me entristece. Porém, grande parte das produções televisivas são produzidas aqui. Então faz sentido que vocês não tenham tido ainda um beijo gay. Isso deve fazer com que Carrie Diaries seja ainda mais atraente, não é? (risos). É muito divertido e importante retratar isso em um seriado para um público jovem.

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